São Paulo, domingo, 6 de abril de 1997
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Brasil compete hoje por 'posse' de 23 anos da América do Sul

DA REPORTAGEM LOCAL

Argentina ameaça domínio brasileiro no Sul-Americano

Brasil compete hoje por posse de 23 anos da América do Sul
A equipe brasileira de atletismo tenta hoje, na cidade argentina de Mar del Plata (440 km ao sul de Buenos Aires), obter mais um título sul-americano.
Desde 1974 -há 23 anos- o Brasil detém a hegemonia em Campeonatos Sul-Americanos, levando ampla vantagem sobre todos os rivais.
Após o primeiro dia de competições, anteontem, porém, a supremacia brasileira não se mostrou tão clara desta vez.
O Brasil havia conquistado 15 medalhas, o mesmo que a anfitriã argentina, mas levava vantagem no número de ouros: sete contra quatro.
"Levamos alguns sustos, como nos 100 metros", disse o chefe da delegação, Agberto Guimarães, 38, que participou, quando atleta -nas provas de 800 m e 1.500 m-, de três Sul-Americanos.
Naquela prova, era esperada a vitória de André da Silva, que acabou perdendo, por dois centésimos de segundo, para o chileno Sebastián Keitel (10s32 a 10s30).
Mas, para Guimarães, o Brasil continua favorito, pois hoje, último dia do campeonato, tem competidores fortes na maioria das competições.
Hoje, há finais de 15 provas, e o Brasil tem amplo favoritismo, segundo Guimarães, em 7 delas (400 m com barreiras, 800 m, salto triplo e revezamento 4 x 400 m, no masculino, e 800 m, lançamento de disco e revezamento 4 x 400 m, no feminino).
Independente do resultado final do Sul-Americano, Guimarães já apontou uma revelação, e feminina: Maurren Magi, 20 anos, ouro no salto em distância e prata nos 100 m com barreiras.

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