São Paulo, terça-feira, 8 de abril de 1997
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Grupos atacam em várias frentes

DA ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA

O mercado previa que apenas 11 consórcios iriam apresentar propostas ao Ministério das Comunicações. O número chegou a 15 porque alguns grupos se apresentaram como dois consórcios, com composições diferentes entre seus acionistas.
A Stet (telefônica estatal italiana), o Bradesco e as Organizações Globo participam de dois consórcios distintos.
Esse consórcio apresentou propostas para a Grande São Paulo, interior de São Paulo e para o Rio de Janeiro.
Stet, Globo e Bradesco participam de um outro consórcio, em parceria com o grupo Vicunha, para disputar concessões em áreas diferentes.
Nesse segundo consórcio, a Stet tem 44% e a Vicunha tem 37%, enquanto Globo e Bradesco somam apenas 19%.
O grupo Algar e suas parceiras Korea Mobile Telecom e Queiroz Galvão participam também de dois consórcios. No primeiro, o Algar comparece por intermédio de sua subsidiária Lightel e disputa as áreas 5, 6 e 10.
No segundo, a holding Algar é que figura como acionista, disputando -ao lado também da Korea Mobile e da Queiroz Galvão- a concessão para o Rio de Janeiro e o Espírito Santo.
A norte-americana BellSouth também decidiu formar dois consórcios, nos quais os sócios têm participações societárias diferentes.
A mesma tática foi usada pelo consórcio formado pela Bell Canadá, Telesystem, Opportunity, BB DTVM, Citibank, fundos de pensão e grupo La Fonte. O consórcio se apresentou com duas composições distintas, disputando áreas diferentes.

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