São Paulo, terça-feira, 8 de abril de 1997
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Brasileiro-97 vai rebaixar 4 para a segunda divisão

LEILA MAGALHÃES
FREE-LANCE PARA A FOLHA

O conselho técnico dos clubes da Série A (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro-97 definiu ontem a fórmula de disputa.
Foi acertado que quatro clubes vão descer para a Série B, e dela dois subirão para a Série A.
Esse item do regulamento deve ser mantido até o ano 2000, para que em 2001 a competição volte a ter 16 times.
Se a nova fórmula tivesse sido aplicada no ano passado, Bahia e Criciúma teriam sido rebaixados com Fluminense e Bragantino.
A reunião aconteceu na sede da CBF, no Rio, e não contou com a adesão de todos os dirigentes.
O Clube dos 13, com maioria de votos, impôs a aprovação na íntegra de sua proposta, o que provocou briga com o Clube dos 11.
Apesar desses nomes, ambos os grupos representam 12 clubes da Série A. O Clube dos 13 tem maioria de votos porque seus representados obtiveram melhores colocações no Brasileiro-96.
O Clube dos 13 representa Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos, Flamengo, Vasco, Botafogo, Bahia, Cruzeiro, Grêmio, Internacional e Atlético-MG.
O Clube dos 11 representa Atlético-PR, Paraná, Coritiba, Lusa, Guarani, Juventude, União São João, Goiás, Sport, Criciúma, Vitória-BA e América-RN.
Regulamento
Na primeira fase do Brasileiro-97, os 24 clubes jogam entre si em turno único, e os oito primeiros se classificam para a disputa.
Nesse ponto, houve a única mudança. Em vez de playoffs, desde as quartas-de-final, os times serão divididos em dois grupos de quatro.
Os quadrangulares serão disputados em dois turnos. Os vencedores dos dois grupos disputam a final, em duas partidas.
O Brasileiro-97 terá duas rodadas a mais (31 x 29) do que o de 96.
Na divisão da renda dos jogos não houve alteração: 60% ficam para o clube vencedor.
O Clube dos 11 defendia que a renda ficasse toda para o mandante e que o regulamento do ano passado fosse mantido.
"Dois quadrangulares na segunda fase é mais vantajoso para os clubes porque garantem mais jogos em caso de empate", defendeu Fábio Koff, presidente do Clube dos 13.

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