São Paulo, quarta-feira, 9 de abril de 1997 |
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Vida dura Mauro Saqui foi diretor de futebol do Botafogo de Ribeirão Preto (SP) em meados da década de 70, quando o time contava com o jogador Sócrates e estava em sua época áurea. Na eleição de 78, ele resolveu se candidatar pela Arena a prefeito de Jardinópolis, uma pequena cidade da região. Durante a campanha, Saqui passava pouco tempo em casa e sempre chegava bem tarde da noite, para desespero de sua mulher, Maria Saqui. Ela reclamava da constante ausência noturna de seu marido. Saqui respondia que não havia jeito, pois precisava procurar os eleitores. Argumentava que tinha de trabalhar muito. Um dia Maria retrucou: - Quero só ver a desculpa que você vai inventar depois que for eleito. Saqui não se fez de rogado e respondeu no ato: - Se eu for eleito, vou ter que voltar em cada casa para agradecer os votos que recebi. Texto Anterior: Bola nas costas; Apenas alguns; O tucanato como ele é; A política como ela é; Nem Freud explica; Óleo fervendo; Ver para crer; Quercismo feliz; Língua mãe; Agrado a senadores; Linha aberta; Depoimento esperado; Dias de Rambo; Efeito estufa; Guerra de nervos; Rédea curta; Visita à Folha Próximo Texto: Líderes temem rejeição da emenda e adiam votação Índice |
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