São Paulo, quarta-feira, 9 de abril de 1997 |
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Indústria de TV atrai internauta de sofá
LUCIA REGGIANI
Todos os modelos envolvem navegação, digitação e envio de e-mails por controle remoto. A operação é bem diferente da navegação via computador. Basta apertar uma tecla no controle remoto, e a conexão é feita. Uma área do controle funciona como mouse, e outra tem funções como enter, volta e avança. Alguns, prevendo a expansão do comércio eletrônico, incluem leitores de cartões com chip. É o caso do WebTV, aparelho que se conecta à TV e à linha telefônica criado pelo provedor de acesso norte-americano WebTV e licenciado à Philips e à Sony. A diferença entre o modelo da Philips e o da Sony é o tamanho -o primeiro é maior. Ambos contêm chip Risc de 32 bits, programa de navegação especial e modem de 33,6 mil bps. Nos EUA, o WebTV custa US$ 300 mais US$ 20 mensais pelo acesso, sem limite de tempo. Diferente, o NetBox, da Philco, é comandado por joystick e, como o WebTV, aceita teclado sem fio. Embute um leitor de CD, que permite a atualização do software e reproduz CDs de áudio, e armazena dados via cartão PCMCIA. O modem, hoje, é de 28,8 mil bps. Custa no Japão US$ 400. Sanyo, Sharp e Samsung optaram pelo televisor com circuitos adicionais para a conexão à rede. Sanyo e Sharp têm modelos de TV em formato de cinema que dividem a tela ao meio -parte sintoniza a novela, parte surfa na rede. O InterNet, da Samsung, tem 29 polegadas, teclado infravermelho, entrada para impressora e modem de 33,6 mil bps. Não divide a tela. As TVs custam, no exterior, de US$ 900 a US$ 1.600. Exceto o WebTV, os demais conectam-se a qualquer provedor. Não há prazo para a venda dos produtos no país. 48ª UD - até 13 de abril, das 14h às 22h, no Anhembi, em São Paulo. Texto Anterior: Dois discos rígidos no PC Próximo Texto: Regras para software adiam lançamento do DVD Índice |
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