São Paulo, quarta-feira, 9 de abril de 1997 |
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Premiê recua sobre sigilo de documentos França vai apurar escutas telefônicas MARTA AVANCINI
Com base nas conclusões da Comissão Nacional de Controle de Segurança, responsável pela análise, os documentos poderão deixar de ser considerados confidenciais. As escutas -que atingiram políticos e jornalistas- eram feitas com o objetivo oficial de combater o terrorismo. O pedido do primeiro-ministro marca um recuo de sua posição. Na semana passada, Juppé havia se recusado a retirar o caráter confidencial dos documentos, descobertos em uma garagem nos arredores de Paris e que apontam o envolvimento direto do ex-presidente Mitterrand nas escutas. O envolvimento foi revelado na semana passada pela revista "L'Express" e pelo jornal "Le Monde". Se for provado que os documentos não podem ser considerados "segredo de defesa", as provas serão passadas à Justiça. Texto Anterior: IRA assume ameaça de bomba em prova de turfe Próximo Texto: Presidente do Zaire declara emergência Índice |
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