São Paulo, domingo, 13 de abril de 1997 |
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FRASES "Nunca paguei aluguel na vida. Sempre vivi ilegal, porém honestamente." Sérgio Bernardino de Oliveira, 21, que invadiu um porão do casarão que foi de Santos Dumont "A senhora tem um quarto ou uma vaga aqui para mim?" Pergunta de um desempregado que procurou Verônica para tentar uma vaga no casarão "Você tem que vir sexta-feira na assembléia." Verônica Kroll, coordenadora do Fórum dos Cortiços, respondendo ao desconhecido "Você não é a moça que luta pelos encortiçados?" Pergunta de uma moradora de cortiço que reconheceu Verônica na rua e pediu ajuda "Se a gente começa a fazer ocupações, uma aqui e outra ali, parece que o movimento não é um movimento sério. Porque um movimento sério faz a sua pauta de acordo com a própria necessidade." Verônica Kroll, falando sobre o futuro do movimento "Se soubermos fazer, teremos a população, a igreja e os políticos do nosso lado. É a mesma coisa que um bolo. Se colocar fermento demais, ele derrama; se colocar de menos, não cresce." Idem, sobre como ganhar espaço para a causa na mídia "Se a Prefeitura e o Governo do Estado investissem na locação social, o centro de São Paulo não estaria tão imundo e feio." Idem, apontando a intervenção em cortiços como a solução para recuperar o centro "Eu admiro as mulheres do movimento, a criançada, os idosos, a classe trabalhadora. Eles que me inspiram a trabalhar. A coragem deles me estimula." Idem, sobre sua motivação, apesar de já ter casa própria "O Lula não pode ser um ídolo único, para toda a vida. Outros têm que surgir para aprender com ele." Idem, sobre as mudanças no PT, partido ao qual é filiada Texto Anterior: Chefe diz ser militante 'vacilante' do PT Próximo Texto: Programa está "no papel" Índice |
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