São Paulo, domingo, 13 de abril de 1997 |
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Trabalho de 90% das empresas é irregular
PRISCILA LAMBERT
Segundo Paulo Cremonesi, inspetor regional da SDE, existem hoje cerca de 300 dessas empresas na capital -e apenas 10% delas estão em situação regular. "Com o aumento da concorrência, a tendência é que os serviços se espalhem para outras regiões da cidade. A atividade tem de ser fiscalizada, senão a bagunça só irá aumentar", prevê Cremonesi. O presidente do Sindepark (Sindicato das Empresas de Garagens e Estacionamentos de São Paulo), Paulo Frascino, diz que o serviço de "valet", quando feito corretamente, agiliza muito o trânsito. "Mas o mercado não está crescendo de maneira profissional." Os "valet" lotam todas as ruas próximas a bares e restaurantes e acabam dificultando o livre estacionamento de clientes que escolhem não pagar pelo serviço. Nesses locais, quem não quiser desembolsar até R$ 15 para um manobrista, provavelmente só irá encontrar uma vaga para seu carro a alguns quarteirões de distância. Estacionamentos vazios Os manobristas ficam em frente aos estabelecimentos e cobram entre R$ 4 e R$ 15 para, teoricamente, levar os carros a um estacionamento. Mas a reportagem da Folha flagrou, nas noites de quarta e quinta-feira, quatro empresas estacionando carros de clientes na rua. As empresas têm convênio com estacionamentos próximos, mas eles estavam vazios. Todos eles afirmaram que possuem apólice de seguro e que se responsabilizam por qualquer dano ocorrido ao carro. LEIA MAIS na pág. 3-16 Texto Anterior: Taquaritinga antecipa campanha antidengue; Franca vai criar frente de trabalho para 250; Real investe em novo prédio da Unicamp; Novo tratamento ajuda pacientes com câncer; Juiz vai decidir sobre pedido de intervenção Próximo Texto: Donos são ex-manobristas Índice |
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