São Paulo, domingo, 13 de abril de 1997 |
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Aos 8, Tiririca "fazia de tudo" em circo
LUÍS PEREZ
"Mamãe cantava muito bem e resolveu entrar para o circo. Assim a gente começou", conta Francisco Everardo de Oliveira Silva, 31, o Tiririca, que aos oito anos entrou para um circo em Itapipoca (CE). No início, levava água em galões nas costas. Aos poucos, foi fazendo de tudo: "Trapézio, salto mortal. O circo lá, naquela época, não tinha rede de proteção, porque o dinheiro era pouco". O ruim é que, quando chovia, não tinha espetáculo no circo. "A gente não recebia." Com o tempo, foi fazendo várias apresentações. "Minha idéia era fazer sucesso no Ceará." Antes de estourar com a música "Florentina", já vivia bem. "Comprei carro, casa, já vivia e me vestia legal", conta ele, que também teve o próprio circo. Até que um incidente mudou sua vida: seu circo pegou fogo. "Perdemos tudo, não tínhamos nem roupa." A opção foi começar a cantar em pizzarias, bares, barracas de praia e até shopping. Está lançando seu segundo CD, pela Sony Music. O primeiro, em vez de aparelhos sofisticados de estúdio, recebeu um outro artifício para conseguir um "som legal": foi gravado no banheiro. (LPz) Texto Anterior: Algumas áreas dão mais liberdade Próximo Texto: CARTAS Índice |
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