São Paulo, domingo, 13 de abril de 1997
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Opções vão do leasing à poupança

Veja os financiamentos

CLEIDE FLORESTA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

O mercado imobiliário oferece financiamentos alternativos para quem quer comprar, construir ou reformar e não atende as exigências dos sistemas tradicionais.
As maiores novidades são do Banco de Boston, que opera desde o ano passado três novos sistemas de financiamento para pessoas físicas, sejam clientes ou não: recursos externos, "Home Equity" e leasing imobiliário (veja quadro na pág. 7-1).
Diferencial
A maior flexibilidade desses sistemas têm um preço: as taxas de juros, que variam entre 16% e 20%, são superiores às cobradas, por exemplo, nos financiamentos feitos no âmbito do SFH (12%).
Os empréstimos feitos com recursos externos são voltados para as pessoas que querem comprar imóveis novos para morar ou de lazer. As taxas de juros são de 16% ao ano, e as parcelas são reajustadas pela variação do dólar.
Já o "Home Equity" é um sistema mais flexível, que abrange reforma, ampliação e compra de imóvel ou compra de terreno urbano. A taxa de juros é 20% ao ano.
No leasing residencial não há hipoteca. O imóvel fica em nome do agente financeiro até o final do contrato, que pode ser feito de 3 a 10 anos (conforme o índice de correção). Os juros são de 17% ao ano.
'Programado'
A poupança vinculada Bradesco é definida como um financiamento "programado". Difere da oferecida pela CEF (Caixa Econômica Federal) apenas nos prazos.
No Bradesco, a poupança deve ser formada entre 2 e 4 anos. Em seguida, o banco empresta até 1,5 vez o valor depositado. O prazo de financiamento vai de 5 a 10 anos.
Na CEF, a poupança tem prazo de 2 a 10 anos e o banco empresta até uma vez o valor depositado. O financiamento vai de 9 a 15 anos.
Reformas
No caso de reformas de imóveis com valores superiores a R$ 100 mil, o Banco Real financia até 20% do valor. O empréstimo máximo é de R$ 50 mil.

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