São Paulo, domingo, 13 de abril de 1997 |
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gatinhas que se cuidam
DEBORAH GIANNINI Mais do que evitar a gravidez, os métodos anticoncepcionais para cães e gatos são procurados para controlar o "fogo" da bicharada, que tira o sossego dos vizinhos e dos cachorros dos vizinhos."Minha gata não comia, miava a noite inteira e só queria saber de namorar", diz Maria Cristina Alvarez, 39, dona da gata Luma. A gata, que vive com mais seis fêmeas e dois machos, foi castrada (retirada de útero, ovários e trompas). "Não me arrependo. Ela ficou calma e se harmonizou com a casa inteira." Mas antes de optar pela castração ou escolher qualquer tipo de anticoncepcional para o animal, deve-se levar em conta a saúde e o ambiente em que vive. De acordo com a veterinária homeopata Maria do Carmo, se for possível isolar a fêmea de outros animais no período do cio (cerca de três semanas) não há necessidade de castração. "A castração não é ruim. Ela impede a transmissão de doenças sexuais", diz. Depois dessa operação, tanto o macho quanto a fêmea perdem o interesse sexual. As injeções e comprimidos, utilizados para inibir a ovulação da fêmea, não são recomendados, segundo a veterinária Betina Kalrnkravt. "Embora funcionem, os efeitos colaterais não compensam. Podem causar câncer de mama e infecções no útero", afirma. Outra opção é estender os intervalos do cio, que normalmente acontece de seis em seis meses. "Para isso, deve-se passar anil na água do animal todos os dias, até ficar levemente azulada", orienta a homeopata. Segundo ela, o índice de falha é de 30%. "E não tem efeito colateral". Nos machos, para impedir apenas a reprodução (e não a agitação), há a vasectomia (interrupção do canal em que passam os espermatozóides). Ela não interfere na vida do bicho, mas é irreversível. Texto Anterior: limpeza ao pé da letra Próximo Texto: o enjôo matinal em jovens Índice |
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