São Paulo, segunda-feira, 14 de abril de 1997
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Devolução veio em 1 mês

DA REPORTAGEM LOCAL

A burocracia faz com que muitos consumidores não se animem a requerer o reembolso das taxas sobre produtos.
Mas se o valor da compra efetuada for elevado, vale a pena perder um tempinho e ir atrás da documentação.
A psiquiatra Rita Regina Fabri Cabral, 42, viajou para o Canadá no ano passado e guardou as notas fiscais de suas compras. Pegou um formulário no aeroporto e, ao chegar ao Brasil, enviou-o de volta ao Canadá junto com as notas fiscais.
Um mês depois recebeu US$ 340 em cheque do Banco de Montreal. "Tentei trocá-lo em um banco no Brasil, mas me pediram R$ 50 pela taxa de câmbio. Preferi esperar e, quando fui aos Estados Unidos, no mês seguinte, descontei o cheque e não paguei taxa", diz.
"Vale a pena ir atrás do reembolso. É um direito de qualquer turista."
Segundo o departamento de turismo do Consulado do Canadá, o turista pode escolher receber o dinheiro no próprio aeroporto ou recebê-lo no cartão de crédito, sem arcar com taxas.
"Estamos tentando um acordo com instituições brasileiras para que diminuam essas taxas e facilitem a transação para os turistas", diz Maigon Pontuschka, relações públicas do consulado.

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