São Paulo, segunda-feira, 14 de abril de 1997 |
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Uma Thurman fez questão de ser do mal
ALESSANDRA BLANCO
"Os vilões são sempre o melhor em Batman. Não estou interessada em interpretar uma daquelas mulheres medrosas", disse à Folha, em entrevista exclusiva nos estúdios em Los Angeles. Como os outros vilões do filme, Ivy surgiu após um acidente, quando ainda era a cientista Pamela Isley, que a transformou em uma terrorista ecológica metade planta, metade mulher, que quer dominar o mundo. * Folha - Como é Poison Ivy? Uma Thurman - Ela é muito eloquente, tem muito a dizer, é basicamente uma faladora. O roteirista estava tão apaixonado pela personagem que ela se estendeu por páginas e páginas do roteiro. Folha - Você fez muitos filmes mais "artísticos". É mais difícil trabalhar em um filme de ação com um grande orçamento? Thurman - No começo, estava muito nervosa. Um grande filme para mim até agora tinha um quinto do tamanho desse. Aqui não há intimidade, e as preocupações são tão grandes que você faz apenas o seu trabalho e aparece. Folha - Vocês interpretam vilões, mas são vilões exagerados... Thurman - Acho que estou fazendo as coisas exageradamente, mas as pessoas dizem que fiquei sutil, estou preocupada (risos). Folha - O que você pensou quando foi convidada para esse filme? Thurman - Joel me convidou para almoçar. Nós sentamos, e ele falou de Batman. Eu disse: "É sobre uma vilã? Porque não estou interessada em interpretar uma daquelas mulheres medrosas". Ele disse: "É uma vilã". Então discutimos Ivy. Texto Anterior: Batvilões têm cachês recordes do cinema Próximo Texto: Os que ainda não foram para a tela (qual você interpretaria?) Índice |
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