São Paulo, sexta-feira, 18 de abril de 1997
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MST planeja ação contra venda da Vale

IGOR GIELOW
ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) quer manter pelo menos 1.500 dos 2.000 militantes que vieram a Brasília até o dia 1º de maio na cidade.
Entre as atividades planejadas, a volta de ações de protesto contra a venda da Companhia Vale do Rio Doce, que tem leilão de privatização marcado para o dia 29.
Deixado de lado nas etapas finais da marcha dos sem-terra, devido ao temor de que o excesso de bandeiras poderia diluir as reivindicações de reforma agrária, o discurso contrário à venda da Vale já faz parte dos planos do MST.
"Nós devemos fazer vigílias junto ao escritório da Vale aqui em Brasília. Não podemos deixar o governo vender o patrimônio nacional", disse Edgar Kooling, da direção nacional do MST.
Segundo Kooling, a postura é coerente, apesar dos apelos recentes de dirigentes contra um "cardápio variado" de reivindicações. "A luta contra a privatização é tão justa quanto a luta pela terra."

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