São Paulo, sexta-feira, 18 de abril de 1997 |
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Sangue sertanejo A cúpula do PFL da Câmara se reuniu ontem à tarde no gabinete de Inocêncio Oliveira, líder do partido na Câmara. Foram discutir o teor de uma resposta a Aécio Neves, líder tucano, que acabar de dizer estar "disponível" para resolver a crise entre os dois no braço. Luís Eduardo Magalhães, José Jorge e Benito Gama resolveram fazer um roteiro para uma entrevista coletiva de Inocêncio que daria em seguida. Objetivo: conter o destempero verbal do líder. Inocêncio deveria preservar FHC, reafirmar que o PFL apóia as reformas e tentar encerrar a briga com Aécio com classe: sugerindo, de forma irônica, que o líder tucano poderia escolher armas e marcar um duelo. Na hora de falar, Inocêncio cumpriu a risca as duas primeiras sugestões. Ao falar de Aécio, porém, Inocêncio não se conteve: - É um covarde! É um covarde! Esteve comigo esta manhã e não disse nada. Texto Anterior: Mar de votos; Agrado ao Nordeste; Bolsa de apostas; O nó da questão; Despertou interesse; Lógica adolescente; Poder divino; Agora, vai; Quem pariu Mateus...; Balcão à vista; Trator em descanso; Comando desfalcado; Mágoa guardada; Inimigos demais; Visita à Folha Próximo Texto: Protestos reúnem 30 mil; FHC cede e MST radicaliza Índice |
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