São Paulo, sexta-feira, 18 de abril de 1997 |
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Sistel adere ao Votorantim para disputar ação da Vale Objetivo é manter a mesma participação no capital ordinário CHICO SANTOS
Ela deixou o bloco de fundos que negocia a adesão ao consórcio liderado pela CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) para aderir ao consórcio do grupo Votorantim. A Sistel é dona de 0,79% do capital ordinário (ações com direito a voto sem restrições) da Vale. Segundo sua direção, a decisão de mudar está relacionada com a intenção do fundo de manter a mesma participação após a privatização da Vale. Como a estratégia dos fundos que estão se associando à CSN é de entrar com dinheiro no leilão, aumentando suas participações no controle da Vale, a Sistel preferiu aderir ao consórcio do grupo Votorantim. Nesse consórcio, que tem também a liderança da sul-africana Anglo-American, a Sistel poderá participar da empresa que irá controlar a Vale, caso o grupo seja vitorioso, sem aumentar sua participação no capital da empresa. O fundo dos empregados da Telebrás prefere guardar recursos para investir na área de telefonia celular. O Sistel é o segundo fundo de pensão que sai do grupo que começou discutindo uma estratégia comum para participar do leilão da Vale, marcado para o próximo dia 29. A primeira baixa foi da Valia, fundo de pensão dos empregados da Vale, que detém 1,6% do capital ordinário da empresa. A Valia é patrocinada pela Vale e sua direção concluiu que não poderia correr o risco de participar de um consórcio que pudesse ser derrotado no leilão. Isso faria com que a fundação se tornasse dependente de um ex-adversário. Texto Anterior: TV exibe manifestação Próximo Texto: Um caminho para 1998 Índice |
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