São Paulo, sexta-feira, 18 de abril de 1997
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Conta recebia R$ 2,5 mi ao dia

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A CPI dos Precatórios descobriu que um estudante de 26 anos, residente em Santo André, movimentou cerca de R$ 2,5 milhões por dia durante quatro meses, embora nunca tenha declarado IR.
Diante de combinação tão improvável, os senadores acreditam que Anderson Tarcitani da Silva, que recebeu dinheiro da máfia dos títulos, seja um "fantasma".
Cerca de R$ 200 milhões passaram pela conta de Tarcitani, em uma agência do Banestado em São Paulo, de julho a outubro de 1996.
Ele recebia depósitos diários e, ao final do dia, emitia cheques para prováveis doleiros em cidades da fronteira com o Paraguai. Uma das beneficiárias era a paraguaia Carmen Alonso, que manipulou R$ 21 milhões do esquema.
O presidente da CPI, senador Bernardo Cabral (PMDB-AM), contestou ontem no Supremo Tribunal Federal decisão do órgão que suspendeu a quebra de sigilo telefônico de Pedro Neiva Filho. O STF deve se pronunciar hoje.

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