São Paulo, sexta-feira, 18 de abril de 1997
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Futebol traz danos à cabeça, diz estudo

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O futebol, ao contrário do que se imaginava, pode ser bem mais prejudicial à saúde do que o futebol americano.
Estudos mostraram que os jogadores de futebol convencional sofrem mais danos no cérebro do que os atletas que praticam a versão norte-americana do esporte.
Jogadores de ambos os esportes (15 de futebol e 17 de futebol americano), além de 20 não-praticantes, foram submetidos a uma ressonância magnética no cérebro.
Apresentaram sinais de danos cerebrais 11 futebolistas, 7 jogadores de futebol americano e 5 não-praticantes.
Segundo os autores dos estudos, a principal razão para esses resultados seria o uso de capacetes.
O futebol americano, mesmo sendo um esporte de maior contato físico, não propicia tantos danos a seus praticantes devido ao uso de protetores na cabeça.
Até o boxe amador, esporte que também requer protetores para a cabeça, ofereceria menos risco aos atletas do que o futebol.
Para os pesquisadores, o fato de os futebolistas cabecearem bastante a bola e, em determinados lances, chocarem a cabeça com a do adversário faz com que danos cerebrais sejam mais frequentes.

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