São Paulo, domingo, 20 de abril de 1997
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Derrame é risco para prestadora de serviço

DA REPORTAGEM LOCAL

A depiladora Neusa Vieira Rodrigues Nascimento, 59, é hipertensa e faz parte do grupo de profissionais que trabalham em serviços pessoais e têm como maior causa de morte o derrame.
Ela é casada, tem dois filhos, dois netos e começou a sofrer de hipertensão há três anos.
Seus principais sintomas são dores de cabeça, dores na nuca e zumbido no ouvido.
Ela trabalha três dias por semana e também cuida da casa. "Faço todo o trabalho doméstico e tenho bastante disposição", diz.
Serviço pesado
O servente José Araújo Oliveira, 25, trabalha diariamente das 7h às 17h30 na obra de um prédio comercial na Marginal Pinheiros.
Ele opera todos os dias um martelete -instrumento usado para quebrar concreto.
"No começo dói o braço, mas agora já não dói mais", diz.
Oliveira, que mora na zona leste da capital, está no grupo de homens jovens, que trabalha em serviços braçais e morre mais por homicídio na cidade de São Paulo.

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