São Paulo, domingo, 20 de abril de 1997
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CARTAS

* "Gostaria de uma explicação da Ford sobre a diferença de preço existente entre um Taurus LX sedã nos Estados Unidos, que é vendido por US$ 21.610, e no Brasil, onde o preço é em média US$ 50 mil."
Antonio Marcos Maimone (Rio de Janeiro, RJ)
Resposta
A Ford informou que a diferença de preço se refere aos vários encargos financeiros e operacionais que incidem sobre qualquer produto importado.
Segundo a montadora, os valores dos encargos que recaem sobre o Taurus seguem os mesmos padrões dos veículos de sua classe: Imposto de Importação (31,5%), IPI (30% para carros acima de 130 cavalos), ICMS (12%), PIS (0,65%) e Cofins (2%).

* "Comprei um VW Golf, em julho do ano passado. O carro apresenta um barulho estranho nas rodas. Fui três vezes à concessionária Regis Auto, onde foram trocadas peças e feitos ajustes.
Mas o problema persiste. Na revisão dos 15.000 km, houve indicação para a troca de peças do freio traseiro e do rolamento do pé da coluna. Gostaria de saber se é correto que eu assuma as despesas de um serviço que não foi solucionado por falha da revenda."
Jaribe Vasconcelos Alves (Jacupiranga, SP)
Resposta
A Volkswagen disse que manteve contato com a concessionária Regis Auto e foi informada de que todos os itens reclamados pelo cliente foram solucionados.

Em contato com a Folha, o leitor comentou que o barulho persiste, mesmo com a troca de peças.

* "Levei meu Corsa à revenda CCB por duas vezes, sem que os problemas fossem devidamente resolvidos. Entre outras coisas, há infiltração de água no interior do carro."
Washinton Luis de Carvalho e Silva (Brasília, DF)
Resposta
Segundo a General Motors, o cliente já retirou o Corsa da revenda com os problemas solucionados.

A Folha contatou o leitor, que se mostrou insatisfeito. Carvalho e Silva disse que levou o veículo outras sete vezes à concessionária. Segundo ele, o problema de infiltração de água foi solucionado, mas o alarme e o rádio do carro não funcionam.

* "Tenho um Gol GTi, ano 96. Fui informado sobre o recall que a montadora vem fazendo nesses modelos. Procurei diversas concessionárias, e as informações que recebi são contraditórias. Gostaria de saber se o meu Gol GTi deve passar pelo recall ou se só estão incluídas as versões a gasolina e com motor 1.000."
Umberto Fabbi (São Paulo, SP)
Resposta
Segundo a Volkswagen, o carro do cliente faz parte do recall (troca gratuita de peças originais com defeito) para as mangueiras de combustível.

* "Procurei algumas revendas General Motors para pesquisar os preços do Vectra GLS 2.0. Descobri que, além da margem de lucro sugerida pela montadora, as revendas estavam cobrando ágio em torno de 30% sobre o preço de tabela do carro (no caso do Vectra, entre R$ 32 mil e R$ 34 mil)."
PLínio Rodrigues Calenzo (Santos, SP)
Resposta
Segundo a General Motors, a montadora não interfere na área comercial de suas concessionárias, que têm autonomia para estipular o preço final, aplicar descontos e negociar condições de pagamento de acordo com o mercado.

* "Comprei um Palio 16V na Tirreno, no valor de R$ 22,2 mil. Dei meu Tempra e um cheque de R$ 5.200. Depois de três dias, um vendedor da revenda me telefonou, afirmando que eu teria de pagar mais R$ 1.000, já que houve um erro na avaliação do Tempra.
Fiz o negócio, pagando a metade desse valor, mas só consegui retirar o carro depois de 20 dias. Com uma semana de uso, o Palio apresentou problemas. Levei-o de volta à revenda para efetuar os reparos. Nesse meio tempo, a concessionária pediu para reconhecer firma do comprovante de venda do Tempra, em nome do novo comprador, no valor de R$ 19 mil.
Pelas minhas contas, vendi o Tempra por R$ 17 mil. Outro problema é que a revenda me emprestou um carro de aluguel por apenas dois dias, e não há previsão de entrega do Palio."
Noemia de Abreu Avari (São Paulo, SP)
Resposta
Segundo a Fiat, o veículo foi reparado pela concessionária Tirreno e restituído à cliente no dia 12 de março. A montadora informou ainda que contatou a cliente no dia 19 de março e foi notificada de que o Palio se encontra em condições normais de uso.

Em contato com a cliente, a Folha foi informada de que o problema no veículo está resolvido. A leitora disse ainda que a concessionária prometeu um esclarecimento sobre o valor estipulado pelo Tempra, mas ainda não recebeu nenhuma posição.

* "Comprei um Gol GLi 96, em abril. Precisei levar o carro inúmeras vezes à revenda Hirai devido a problemas na injeção eletrônica, vazamento de óleo e ruídos na carroceria. Gostaria de saber qual a razão de tantos problemas em um veículo novo."
Manoel Missias Lopes Caires (e-mail)
Resposta
A Volkswagen informou que, mesmo com todos os cuidados dispensados na escolha e na montagem de seus veículos, podem ocorrer eventuais anomalias, que são sanadas com correções técnicas adequadas. A montadora disse ainda que, na hipótese de ainda existir algum problema no veículo, o cliente deve procurar o gerente de serviços de uma concessionária para novas avaliações.

Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP, ou e-mail veiculos@uol.com.br. Coloque nome completo, endereço e telefone para verificarmos se o problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção.

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