São Paulo, sábado, 26 de abril de 1997
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450 PMs vão fazer segurança do leilão

DA SUCURSAL DO RIO

A Polícia Militar está preparando um superesquema de segurança para garantir a realização pacífica do leilão de privatização da Vale do Rio Doce, na próxima terça-feira, às 10h, na Bolsa de Valores do Rio, no centro da cidade.
Toda a região da praça 15 e das vias em torno da rua do Mercado, onde fica a sede da Bolsa, será cercada com grades para impedir a aproximação de manifestantes
O objetivo é impedir que pessoas contrárias à privatização consigam se aproximar da Bolsa para tumultuar o leilão.
O policiamento será feito por 450 homens, incluindo tropa de choque, agentes com cães e a cavalo.
Mais 130 policiais permanecerão de sobreaviso no Quartel-General da PM, também no centro, para reforçar a segurança em caso de necessidade.
Além disso, uma equipe de paramédicos da PM estará de plantão no local para o atendimento a feridos em eventuais confrontos da polícia com manifestantes.
As pessoas credenciadas para o leilão (participantes e jornalistas) terão acesso à área gradeada em pontos de localização ainda a ser definida.
As instituições que pretendem protestar contra a venda da Vale, porém, prometem que a manifestação na terça-feira será pacífica.
O presidente do Sindicato dos Mineradores do Rio e diretor da Associação dos Funcionários da Vale, Luiz Carlos Vieira, disse não acreditar em confronto.
"O excesso sempre acontece, mas acho que não caberia mais. Vai depender muito da posição das autoridades e da polícia."
A vice-presidente do Movimento de Defesa da Economia Nacional, Maria Augusta Tibiriçá, disse que a entidade fará um protesto organizado e pacífico, "de indignação cívica, mas sem violência".

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