São Paulo, sábado, 26 de abril de 1997
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Estágio começa a partir do 2º ano

DEISE LEOBET
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

Cerca de 70% dos estudantes da Faculdade Católica de Administração e Economia (FAE) que não trabalham fazem estágio não-curricular a partir do segundo ano do curso.
Segundo o diretor técnico da FAE, Glower Kujew, além de conseguir incrementar a renda, o aluno tem mais chances de se colocar no mercado ao final do curso.
"É uma forma de ele buscar o aprimoramento do processo de ensino-aprendizagem", disse.
Considerada uma das mais tradicionais faculdades do Paraná na área de administração e economia, a FAE possui convênios para estágios com 40 empresas.
A experiência prática que o estágio oferece, de acordo com Kujew, possibilita aos estudantes sair da faculdade com colocação no mercado.
Os que procuram emprego após a conclusão do curso levam em média 6 a 12 meses para arranjer emprego na área, segundo o diretor. Dados da FAE apontam que, do total de 2.953 alunos, 50% cursaram o 2º grau em escola pública e 50% em escola particular.
O perfil socioeconômico dos alunos dos cursos noturnos e diurnos é diferente. Durante o dia, predominam os estudantes das classes A e B. Nos cursos noturnos há uma"miscelânea" de classes.
"Geralmente estudam à noite as pessoas que necessitam de renda e têm família para sustentar", disse.
A média de idade de ingresso dos alunos dos cursos diurnos é de 18 anos. À noite é mais variável, entre 19 e 20 anos. "Nos últimos cinco anos, o que temos observado é que os alunos entram na faculdade cada vez mais jovens", disse Kujew.
A partir da década de 80, os alunos de administração da FAE passaram a ser preparados para abrir o próprio negócio. "Desde então, priorizamos o desenvolvimento do espírito empreendedor do aluno", afirmou o diretor técnico. A FAE tem uma disciplina na qual os alunos simulam, via computador, a prática do mercado empresarial. Alunos do quinto ano criam empresas e competem entre si.

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