São Paulo, sábado, 26 de abril de 1997
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Advogado discorda de valor

DA REPORTAGEM LOCAL

Arnaldo Pacífico, um dos advogados do Osasco Plaza Shopping, disse ontem que vai recorrer da sentença do juiz Norberto Carride.
Pacífico, 65, afirmou que não concorda com os valores estipulados pelo juiz.
"Não sei como ele chegou a esse valor", disse em referência à pensão mensal de cerca de R$ 200 que o Osasco Plaza terá de pagar aos pais de Daniel Valério.
A indenização de R$ 45 mil foi baseada no teto de pagamentos por danos morais estabelecido por lei.
O advogado também não concorda com o fato de o juiz não ter aceito incluir na ação a BRR (a gerenciadora do shopping) e a Wysling Gomes (a construtora).
Pacífico declarou que está aguardando o julgamento de um agravo de instrumento (figura jurídica) que, se aprovado, incluiria essas duas empresas na ação dos pais de Daniel Valério. Isso também atrasaria o andamento da ação.
"Para a B-7, houve falhas de construção e ineficiência da gerenciadora", disse o advogado.
A direção da Wysling Gomes e da BRR dizem não ter responsabilidade pela tragédia.
O advogado afirmou que ainda não teve acesso à sentença (da qual a Folha obteve uma cópia) e que tem 15 dias para recorrer.

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