São Paulo, sábado, 26 de abril de 1997
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Líder do Grupo 1 quer recuperar a confiança perdida

ALEXANDRE GIMENEZ
DA REPORTAGEM LOCAL

O Palmeiras enfrenta hoje, às 16h, em Santos, a Portuguesa Santista buscando a confiança perdida nos dois últimos jogos da equipe no Campeonato Paulista.
No último sábado, o time foi goleado pelo Corinthians por 5 a 2. Na quarta-feira, o Palmeiras, jogando em casa, empatou em 1 a 1 com o Araçatuba e foi vaiado pela sua torcida.
"A partida contra o Corinthians abalou o time. Trabalhamos durante esta semana a motivação dos atletas. A vitória sobre a Portuguesa será importante para recuperar a confiança do grupo", disse o técnico Márcio Araújo.
O Palmeiras vai contar com dois reforços. O lateral Cafu e o zagueiro Cléber, recuperados de uma lesão muscular, voltam ao time.
"Além de dar mais experiência à defesa, o Cafu melhora muito o nosso ataque", disse o meia-atacante Djalminha.
Segundo o Datafolha, Cafu recebe 44,5 bolas por jogo. Dedimar, o substituto do lateral nos últimos jogos, tem uma média muito abaixo: 18,3.
A habilidade de Cafu também é um fator importante na volta do jogador ao time. Ele executa 3,9 dribles por jogo. Dedimar, 0,7.
"Esses números são naturais. O Dedimar é um jogador muito jovem, que vai evoluir. O Cafu é um atleta consagrado, titular da seleção brasileira", disse Araújo.
"Não vou estar no mesmo ritmo que antes da contusão, mas acho que estou num bom nível", afirmou o lateral.
Cafu acha que a queda de rendimento do Palmeiras na última semana veio "na hora certa".
"Uma hora iríamos sentir a maratona de jogos no Paulista e na Copa do Brasil. Ainda bem que foi agora. Continuamos líderes."
O lateral acha bom o Corinthians estar sendo apontado como o maior favorito do campeonato depois da goleada. "Que falem deles e nos deixem trabalhar com sossego."
Desarmes
O ganho de qualidade na zaga do Palmeiras também é grande com a volta de Cléber. O jogador realiza 24,3 desarmes por jogo.
O reserva Agnaldo tem uma performance muito inferior: 12,3 por partida.
A parte negativa da volta do zagueiro é o aumento do número de faltas cometidas por jogo.
Cléber comete, em média, 1,9 por jogo. Agnaldo, uma.
"Com muitas mudanças, a equipe acaba sentindo a falta de entrosamento", disse Araújo.
(AG)

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