São Paulo, sábado, 26 de abril de 1997 |
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Pelé e Garrincha protagonizam novelas
LUIZ ANTÔNIO RYFF
"Assim que terminar meu livro, escreverei essas novelas", diz ele, que jogou futebol até a faculdade. "Era muito rápido. Fazia 100 metros em 11 segundos. Era um ponta-direita muito bom", vangloria-se. "Quer dizer, eu centraria para o Pelé", brinca. Pelé e Garrincha são protagonistas de duas das novelas planejadas por Picouly. Uma das histórias romanceia a cabeçada de Pelé contra a Inglaterra defendida por Gordon Banks (na Copa de 66). O escritor pensa também em contar a última volta olímpica de Garrincha no Maracanã. A paixão de Picouly pelo futebol brasileiro nasceu em 58. Ele tinha 10 anos quando a França chegou às semifinais e o Brasil foi campeão da Copa da Suécia. E Picouly descobriu, com o resto do mundo, o gênio de Pelé. "Quando era criança, jogávamos futebol como brincávamos de índio e caubói. Por causa da minha cor, eu era sempre o índio. Quando jogava futebol, era brasileiro, por causa da minha cor. Naquela época não havia jogadores de cor na equipe francesa. Por isso, eu era obrigatoriamente brasileiro. Era ótimo", lembra. Seu maior sonho é conhecer Pelé. "Pedi para minha editora arranjar algo. Avisei que farei qualquer coisa para encontrá-lo. Ele é extraordinário." (LAR) Texto Anterior: Romance conta doce vida nos subúrbios de Paris nos anos 50 Próximo Texto: Cida Moreira canta o cinema na televisão Índice |
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