São Paulo, sexta-feira, 2 de maio de 1997
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Professor quer reajuste de 10%

DO ENVIADO A MINAS GERAIS

Apesar de reservar 45% do Orçamento do Estado à educação, fatia que representa, em 97, R$ 2,3 bilhões, o governo mineiro afirma ter dificuldades financeiras para expandir a rede e melhorar os salários dos professores.
Segundo o secretário-adjunto da Educação, João Batista dos Mares Guia, 48, R$ 600 milhões são gastos com aposentadorias. Do R$ 1,7 bilhão restante, 94%, segundo ele, são consumidos com pessoal.
Em meio a uma negociação com o sindicato dos professores, que exige um reajuste médio de 10% para a categoria, o secretário-adjunto sinaliza que ele não deverá ser concedido.
"Tudo leva a crer que ainda não será possível fazer um reajuste este ano", diz.
O diretor de comunicação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, Ércio Sena, 32, critica a recente disposição do governo em negociar salário.
"Em termos salariais, são dois anos sem negociação."
O último reajuste da categoria, de 60,4%, segundo o governo, ocorreu em 95.

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