São Paulo, domingo, 4 de maio de 1997 |
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CARTAS *"Como assisto e adoro o programa 'Plantão Médico', gostaria de manifestar o meu protesto contra o canal Sony. As repetições são constantes e não é mais possível acompanhar os acontecimentos da série porque agora estão reprisando fora de sequência. Eu penso que seria melhor começar a série novamente ou excluí-la da programação. O que estão fazendo é um desrespeito com quem assiste e prestigia a programação. Isso não deveria acontecer em TV paga." Valéria Maia (São Paulo, SP) *"Gostaria de expressar a minha decepção quanto à sessão 'Corujão', da Rede Globo. O fato de você não ter condições financeiras para pagar uma TV por assinatura não significa que seja obrigado a assistir filmes tão fracos como os que são transmitidos." Patrícia Castro (Taboão da Serra, SP) *"Ao assistir a volta de 'A Comédia da Vida Privada', com os novos episódios, tive uma triste decepção. As características mais marcantes da série, como textos inteligentes, humor sutil e interpretação equilibrada, desapareceram. Eventualmente dá para se perceber a direção, que também é ruim." Helton Reis (Belo Horizonte, MG) * "Concordo plenamente com o colunista Fernando de Barros e Silva que, em seu artigo 'JN entra na era do cinismo ilustrado' (TV Folha, 20/4/96), discute a capacidade de a Rede Globo 'fazer uma revolução cosmética para continuar sempre igual'. Sobre o caso específico da prostituição infantil, eu diria que se trata realmente de uma atitude hipócrita, por parte da Globo, ao divulgar o assunto de modo sensacionalista. A mesma emissora que se diz a favor do combate a esse 'escândalo silencioso' 'promove' a prostituição de jovens brasileiras, em horário nobre, na novela das oito. Ou será que as 'camélias' de 'A Indomada', mesmo bem cuidadas e vivendo sob a 'proteção' de uma cafetina exploradora e transfigurada no papel de 'mãe bondosa', não são prostitutas e não merecem vida mais digna? A prostituição que deixa a marginalidade das ruas e vai para os salões cheirosos servir a uma elite hipócrita deixa de ser considerada como tal? Por que? Vale a pena refletir." Geraldo Adelano de Faria (Viçosa, MG) As cartas ao TV Folha devem ser enviadas para o seguinte endereço: al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP: 01290-900, Campos Elíseos, São Paulo - SP. Texto Anterior: Afinal, para que serve a crítica? Próximo Texto: TV paga conquista classes B e C Índice |
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