São Paulo, segunda-feira, 5 de maio de 1997 |
Próximo Texto |
Índice
Miami põe cultura na lista de compras
FERNANDO OLIVA
As limitações ficam evidentes ao ver que não há diversidade nos cinemas, que nenhuma grande atração da música pop está se apresentando na cidade, que a única grande loja de CDs (a Specs) não possui a variedade esperada ou ao checar os exíguos roteiros de teatro. Quem visita Miami parece não se importar e, entre drinques tropicais e pratos de peixe servidos nos hotéis à beira-mar, aprecia os ambientes art déco -cartão-postal da cidade- e se diverte com as figuras improváveis que vagam pelo lugar da moda, a Ocean Drive. Essa avenida é o centro do distrito Art Deco, onde a arquitetura impressiona pela simplicidade das linhas, os realçados tons pastel e os mosaicos nos pisos, tudo construído entre as décadas de 20 e 40. Para quem não está interessado em arquitetura, restam as galerias de arte (invasão latino-americana), os cafés (imitando pubs) e, claro, as compras. No ano passado, 535 mil brasileiros deixaram US$ 730 milhões em Miami. LEIA MAIS sobre a Flórida nas págs. 7-2 a 7-9 Próximo Texto: Passeio mostra mansão da Xuxa Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |