São Paulo, terça-feira, 6 de maio de 1997 |
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Juíza estranha a escolha
MÁRIO MOREIRA
"A forma como foi convocado o leilão afronta o princípio da publicidade", afirmou a juíza à Folha, referindo-se ao fato de o edital não ter sido publicado em jornal de grande circulação. "Também levei em conta a questão do preço", disse, dando a entender que considera baixo o valor de R$ 10,3 bilhões para a Vale. Valéria Albuquerque foi informada pela Folha às 21h15 de ontem, de que teria a incumbência de apreciar, a partir de agora, todas as ações contra a venda da estatal. A juíza estava dando aula para uma turma de direito tributário na Faculdade de Direito da Uni-Rio (Universidade do Rio de Janeiro) quando soube da decisão do ministro Demócrito Reinaldo. Valéria estranhou o fato de ser a escolhida, já que o primeiro juiz da Justiça Federal da 2ª Região (Rio de Janeiro e Espírito Santo) a conceder uma liminar contra a venda da Vale foi Paul Erick, da 23ª Vara. Texto Anterior: Governo vence no STJ, mas 3 liminares barram leilão Próximo Texto: Bandeira vai estudar decisão final de ministro Índice |
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