São Paulo, terça-feira, 6 de maio de 1997
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Experimentação teve espaço

MARIA HELENA ESTRADA
ESPECIAL PARA A FOLHA, EM MILÃO

Uma das mais importantes exposições do circuito da cidade foi realizada em um enorme e escuro armazém desativado no subterrâneo da Estação Central.
Ali estavam os "inflates", envoltos em uma branca luminosidade, projetos de Tom Dixon. O corpo luminoso criado por Dixon, "Jack", apesar de sua tênue aparência, é bastante resistente e pode ser lâmpada ou cadeira, ou ainda receber um vidro e se transformar em mesa.
A Snowcrash, empresa formada por um grupo de jovens finlandeses apresentou um novo conceito da estação de trabalho: uma espreguiçadeira acoplada ao computador, que permite aproximar o teclado e trabalhar em uma cômoda e relaxada posição.
Hoje, em design, é mais fácil acolher idéias que, no início, podem parecer apenas brincadeiras, como o caso da Droog Design (design seco), da Holanda, cuja cadeira resinada já faz parte da coleção Cappellini.
São grupos de designers com disponibilidade para a pesquisa e cabeça livre de compromissos e preconceitos que devem orientar o novo projeto industrial, onde o formalismo vai perder a vez para a utilização de novos e alternativos materiais e tecnologias.
Os brasileiros Fernando e Humberto Campana fazem hoje parte deste universo experimental. Apresentaram as luminárias Estela, feitas em um não-tecido vazado, espesso, semelhante a uma borracha.
(MHE)

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