São Paulo, domingo, 11 de maio de 1997
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Liminares assustam grupo japonês

DA REPORTAGEM LOCAL

Executivos da siderúrgica Nippon Steel, uma das derrotadas no leilão da Vale do Rio Doce, disseram ter se "surpreendido" com a batalha judicial que antecedeu a privatização da empresa.
"Isso gerou uma situação bastante complexa. Porém é o sistema em vigor aqui e temos de respeitar. Só nos resta esperar por uma mudança, que deve ser de iniciativa do próprio Brasil", afirmou o presidente da Nippon Steel no país, Taichiro Osumi.
O executivo não quis se pronunciar sobre eventuais contatos entre sua empresa e a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), nova controladora da Vale. "Sem comentários", limitou-se a dizer.
Osumi também se recusou a falar sobre a influência da Nippon Steel na decisão do grupo liderado pela Votorantim de Antonio Ermírio de Moraes de interromper os lances. "São assuntos internos do Consórcio Valecom."
Na avaliação do grupo japonês, tanto o preço final quanto o ágio atingidos durante o leilão foram altos, podendo ser considerados "acima das expectativas".
A Nippon afirmou, porém, que não descarta participar de novas privatizações. "Serão analisadas caso a caso", disse Osumi.

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