São Paulo, domingo, 11 de maio de 1997 |
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90% dos operados estão vivos
DA REPORTAGEM LOCAL Estima-se que 12 milhões dos 60 milhões de fumantes do país sofram de bronquite crônica e enfisema. A bronquite crônica -que leva ao enfisema- é caracterizada por tosse, catarro, chiadeira e falta de ar."É um processo inflamatório", explica o médico Luiz Carlos Losso. Já o enfisema, fase em que os alvéolos já estão destruídos, provoca falta de ar e crescente limitações ao paciente. Com a chegada do outono -alertam os médicos-, aumenta muito o número de pessoas com crises respiratórias. Cirurgia Para os doentes graves de enfisema o transplante vinha sendo a única solução possível, com curto tempo de sobrevida. Losso diz que entre 70% e 80% dos pacientes operados por ele tiveram grande melhora na qualidade de vida. A cirurgia, no entanto, não recupera o pulmão destruído e pode apresentar algum tipo de complicação no futuro. O acompanhamento, por enquanto, está limitado a três anos, quando foram feitas as primeira operações. De todos os operados, 90% estão vivos. Antes de ser submetido à cirurgia, o paciente -além de parar de fumar- precisa ganhar peso e fazer exercícios respiratórios. Texto Anterior: Redução de pulmão ajuda a tratar enfisema Próximo Texto: Parar de fumar é fundamental Índice |
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