São Paulo, domingo, 11 de maio de 1997 |
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Parar de fumar é fundamental
JAIRO BOUER
A interrupção não recupera as partes dos pulmões deterioradas mas pode evitar que a doença continue a avançar e a causar ainda mais danos. Produtos químicos e a fumaça do cigarro bloqueiam a produção de uma proteína pulmonar conhecida como alfa 1-antitripsina (AAT), que protege os alvéolos. A perda da proteção da AAT faz com que enzimas presentes nos pulmões destruam as fibras elásticas das paredes dos alvéolos. Com isso, os alvéolos acabam se 'èsticando" mais durante a respiração, acabam se rompendo e as paredes se fundem, formando "sacos" maiores e menos eficientes na troca gasosa. Os efeitos do cigarro no enfisema são observados após décadas de fumo. Em geral, as pessoas começam a apresentar sintomas a partir dos 50 ou 60. Exposição prolongada de trabalhadores à poeira em minas de carvão ou em extração de minérios também pode levar ao enfisema. Bronquite e enfisema são as principais formas da doença pulmonar obstrutiva crônica, chamadas em medicina de DPOC. Estimativas do governo americano apontam que houve um aumento de mais de 40% nas DPOCs no país desde a década de 80. Texto Anterior: 90% dos operados estão vivos Próximo Texto: Idoso fica com 80% da capacidade do pulmão Índice |
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