São Paulo, domingo, 11 de maio de 1997 |
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Técnico é 'cotado' para futebol
RODRIGO BERTOLOTTO
Apesar de levar a idéia na brincadeira, Rubens dá conselhos aos dirigentes do futebol. "O problema do futebol é que, a toda hora, demite técnicos e jogadores. Ninguém cria raízes aqui", analisa Hélio Rubens. A Francana troca, em média, oito vezes de técnico por ano. O Franca de basquete teve dois técnicos em mais de 40 anos de história. Entre 1977 e 1982, quando a Francana estava na elite do futebol paulista, Hélio Rubens fazia parte da diretoria do clube. Na última semana, enquanto o Cougar/Franca comemorava o título nacional, o presidente da Francana, Riad Salloum, dispensava o técnico e quatro jogadores. Salloum é chamado pela imprensa local de "Nero de Franca", pela mão-forte na direção do futebol. O contraste entre as modalidades na cidade pode ser mostrada pelas médias de público: 1.700 para o futebol e 3.700 para o basquete. A mania também está presente nos botecos da cidade, onde são anunciadas as transmissões dos playoffs da NBA, a liga norte-americana de basquete. Os francanos gritam mais com uma cesta que com um gol. "Primeiro, eu torço para o Chicago, depois para o Cougar/Franca e, por último, pelo São Paulo", afirma Álvaro de Oliveira, 15, com o cabelo rapado à la Michael Jordan. (RB) Texto Anterior: Franca destoa do país e fica no garrafão Próximo Texto: Time tem mordomo e hooligan Índice |
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