São Paulo, domingo, 11 de maio de 1997
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Coluna Joyce Pascowitch

JOYCE PASCOWITCH

Própolis
Quando decidiu fazer pós-graduação em acupuntura em Pequim, no início dos anos 80, o médico Hong Jin Pai (foto), formado pela USP, foi aconselhado pelos colegas de métier a encarar primeiro um divã -tamanho o tabu do tema. Decidido a investir no projeto, ele atacou de agulhas em todas as áreas -da ginecologia à clínica geral. Atuando hoje como responsável pela acupuntura do Grupo de Dor da Clínica Neurológica do Hospital das Clínicas, ele virou sabe-tudo. Em seu consultório, nos Jardins, famosos e outros nem tanto disputam hora e vez -a maioria para espantar o stress. Louco por desafios, agora o moço encara mais um: anda disparando suas agulhas em direção aos petits do Instituto da Criança do HC.
*
Que dor nunca passa?
A do Imposto de Renda.
Quem está precisando de uma sessão extra de relaxamento?
Celso Pitta.
Quem merece levar umas alfinetadas?
Os corruptos -do ponto DU 1 (do derrière) ao DU 20 (do cérebro).
Se a ansiedade não sai de cena...
Tente um livro sobre taoísmo.
O que alivia a alma?
Liberar geral as endorfinas.
Dor na consciência passa com analgésico?
Só se for dado pela mulher amada.
Quem é duro na queda?
Alberto Fujimori.
O que não deve faltar no kit -atualizado- de sobrevivência na selva?
Um telefone celular.
Como ficar com tudo em cima do lance?
Viver -sem vergonha de ser feliz.
Se a bala na agulha termina é hora de....
Dar um tempo.
Qual o ponto do equilíbrio?
Yin e Yang em harmonia.
Qual o melhor jeito de desacelerar?
Com um passeio pela praça da Paz Celestial, em Pequim.
Bem-estar tem receita?
Saúde, bom humor, emprego e contas pagas.

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