São Paulo, terça-feira, 13 de maio de 1997 |
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Secretário promete 14 mil vagas
RODRIGO VERGARA
Atualmente, o déficit é de quase 39 mil vagas, se contabilizados os 10 mil presos excedentes no sistema carcerário, os 15,5 mil condenados que cumprem pena em distritos policiais e cadeiões e os 13,5 mil presos provisórios, que deveriam estar em casas de detenção, e não nas carceragens dos distritos policiais. O primeiro passo, segundo Azevedo Marques, é desativar a Casa de Detenção. Para isso, já estão sendo construídos oito pequenos presídios, em cidades do interior, e um último está sendo licitado. As obras seguintes são a construção de 12 penitenciárias, com capacidade para 552 presos e custo médio de R$ 9,4 milhões cada. As primeiras já estão sendo licitadas, com prazo de entrega de 14 meses. Por último, há a promessa de o governo federal investir em 11 penitenciárias de pequeno, médio e grande porte, com capacidades de 500 a 800 presos. "Até o final do governo, vamos retirar todos os presos condenados de distritos policiais e cadeias em São Paulo." O secretário acena ainda com a possibilidade de retirar desses lugares até os presos provisórios, que a rigor também não deveriam estar lá, mas que nunca são contabilizados como excedente. (RV) Texto Anterior: Preso morto no litoral tinha Aids Próximo Texto: Podres nossos: dos campos de bola às Alagoas Índice |
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