São Paulo, terça-feira, 13 de maio de 1997 |
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Faturamento cai mais do que o previsto em São Paulo
FÁTIMA FERNANDES
O comércio de bens duráveis (eletroeletrônicos) registrou a maior queda, de 8,5%. As lojas de semiduráveis (roupas, tecidos e calçados) faturaram 1,5% a menos no período. Esses números foram piores do que o previsto pela federação. Para o comércio em geral, a expectativa era de queda de 5% e, no caso dos duráveis, de 8%. "O consumidor está endividado", diz Mônica Hage, economista da federação. "De fato, a venda não foi nenhuma maravilha", diz Paula Szterenzys, gerente da Le Lis Blanc do shopping Iguatemi. Especializada em roupas femininas, a Le Lis Blanc tem estoque para comercializar até julho. "O estoque está um pouco maior do que o programado." Para ela, a grande frustração do comércio de roupas é o atraso do inverno. "Nessa mesma época, no ano passado, já estava frio." Emílio Alfieri, economista da Associação Comercial de São Paulo, diz que neste ano o consumidor está mais preocupado em quitar dívidas do que em comprar. Os dois serviços da associação -o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e o Telecheque- mostram que o consumo está enfraquecendo. Apesar do Dia das Mães, do dia 1 a 11 de maio, o número de consultas ao SPC caiu 0,7% sobre o de igual período de abril. No Telecheque, a queda foi de 1,1%. (FF) Texto Anterior: Comércio vai reduzir 20% das compras Próximo Texto: Montadoras superam marca de 9 mil veículos fabricados por dia Índice |
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