São Paulo, terça-feira, 13 de maio de 1997
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Barcelona é vítima de terrorismo

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O vôo que conduziria o time do Barcelona a Roterdã (Holanda), local onde o time espanhol decide amanhã a Recopa contra o Paris Saint-Germain, teve que ser cancelado pouco antes da decolagem devido a uma ameaça de bomba.
A delegação da equipe e os demais passageiros -na maioria, jornalistas e torcedores do Barcelona- tiveram que descer do avião e esperaram quatro horas no aeroporto de El Prat, em Barcelona, até embarcar em outro avião.
A ameaça de bomba foi feita por meio de uma ligação ao jornal "Periódico", da Catalunha.
"Há uma bomba colocada no avião em que o Barcelona está viajando", disse o suposto terrorista.
A polícia espanhola não tem nenhuma pista ainda sobre a ligação, mas suspeita que foi feita por um torcedor do Real Madrid, principal rival do Barcelona.
Desde o sábado passado, quando o Barcelona venceu o Real Madrid por 1 a 0 pelo Campeonato Espanhol, as relações entre os times ficaram estremecidas devido à troca de insultos entre os dirigentes de ambos os clubes.
Josep Luis Nuñez, presidente do Barcelona, disse que "jamais viu um time tão violento como o Real Madrid". Como resposta, Lorenzo Sanz, presidente do Real Madrid, disse para Nuñez "cuidar apenas de sua equipe".
Após a descida dos 355 passageiros, o avião que levaria o time de Ronaldinho foi submetido a uma inspeção. Nada de anormal foi detectado. "Foi muito desagradável", disse o goleiro Vítor Baía, ao desembarcar na Holanda.

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