São Paulo, quarta-feira, 21 de maio de 1997 |
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FRASES "A gente vai querer provar que atiraram pelas costas. O médico disse que, se ele não morresse, ficaria paralítico, porque a bala pegou bem na coluna." Luís Antônio Amêndola, cunhado de Crispim José da Silva, morto no conflito entre sem-teto e PM, sobre o modo como os policiais militares atiraram "Disse para ele ficar de longe no despejo." Rosalvo da Silva, irmão de Crispim, sobre uma conversa que teve com ele anteontem à noite "Só de ver o corpo dele, ali deitado, foi como se eu morresse também." Quitéria Bezerra de França, sogra de Jurandir da Silva, depois de reconhecer o corpo dele no Hospital Geral de São Matheus "É uma vergonha. Fico indignado quando vejo uma coisa dessas. O cidadão exige o direito de uma terra para morar, plantar, trabalhar, e não tem. O Estado, que deveria dar proteção a todo esse pessoal, prefere pôr a polícia atrás deles. O pior é que é com o nosso dinheiro. Isso só gera mais revolta. O governo do PSDB prova a cada dia que está metido numa crise. O PSDB é o governo das chacinas. Exigimos punição aos culpados." José Rainha Júnior, líder nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) Texto Anterior: Mortos tinham emprego e eram 'arrimo de família' Próximo Texto: Mortos tinham emprego e eram 'arrimo de família' Índice |
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