São Paulo, quarta-feira, 21 de maio de 1997 |
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Usineiro tem prisão preventiva decretada Marcelo Cury, foragido, é acusado por morte FLAVIA NOGUEIRA
Ele acatou também a denúncia formulada pelo promotor Djalma Marinho Cunha Filho contra o usineiro por dois crimes de homicídio duplamente qualificado. A denúncia foi apresentada à Justiça na última quinta-feira. O interrogatório do usineiro foi marcado para o dia 1º de julho, às 14h, no Fórum de Ribeirão Preto. O usineiro é acusado de matar o representante comercial Marco Antonio de Paula, 29, e o comerciante João Falco Neto, 34. O crime aconteceu na avenida Presidente Vargas, zona sul da cidade. Sérgio Nadruz Coelho também foi atingido pelos tiros, passou 37 dias internado e deixou o hospital na semana passada. Cury está foragido desde o dia do crime. De acordo com o advogado de Cury, Said Halah, a defesa vai continuar tentando o habeas corpus do usineiro junto ao Tribunal de Justiça. "A decisão de se entregar ou não cabe a Cury e a sua família", disse o advogado. Segundo o assistente de acusação, Heráclito Antonio Mossin, por serem considerados hediondos os crimes dos quais Cury é acusado são imprescritíveis. "Mesmo que Cury reapareça daqui a 20 ou 30 anos, ele será submetido a julgamento." Na decretação da preventiva, o juiz diz que o crime foi cometido de maneira "audaciosa e brutal, típica daqueles que têm certeza da impunidade". A Polícia Federal informou que serão enviadas cópias do mandado de prisão preventiva de Cury para todo o Brasil e para países que têm acordo de extradição com o governo brasileiro. A partir daí, o nome do usineiro vai constar do Sistema Nacional de Procurados e Impedidos. A Polícia Civil investiga a possibilidade de Cury estar em Miami, nos Estados Unidos. Texto Anterior: 4 PMs cariocas são punidos por agressão Próximo Texto: Motorista morre em batida entre carretas Índice |
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