São Paulo, quarta-feira, 21 de maio de 1997
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Direção propôs adiamento

DA REPORTAGEM LOCAL

Os ânimos estiveram exaltados na assembléia dos motoristas e cobradores de ônibus realizada ontem à tarde na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
No início da assembléia, o secretário-geral do sindicato Gregório Poço chegou a dizer que a categoria, definida por ele como "explosiva", não estava disposta apenas a ir às ruas fazer greve.
Segundo o dirigente, a vontade da categoria era "botar fogo na frota pública com os patrões lá dentro e, se possível, com o prefeito (Celso Pitta) também".
Mais tarde, com mais calma, Poço e o resto da direção do sindicato propuseram o adiamento da greve.
Os dirigentes argumentaram que seria muito difícil para a categoria pagar a multa de R$ 150 mil por dia de greve, estabelecida pelo TRT, e que os motoristas e cobradores correriam sérios riscos de ser demitidos.
Mas os cerca de 600 participantes não deram ouvidos à direção e optaram pela manutenção da greve, afirmando que a categoria não tinha medo do prefeito. A direção retirou a proposta de adiamento e passou a apoiar a paralisação.

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