São Paulo, quarta-feira, 21 de maio de 1997
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Muda perfil da informalidade

DA SUCURSAL DO RIO

Trabalho informal, sem carteira assinada, já não é necessariamente sinônimo de ocupação precária, sem qualificação e mal remunerada, segundo afirmou ontem o economista José Guilherme Reis, da CNI (Confederação Nacional da Indústria), no painel "Emprego e Crescimento", no 9º Fórum Nacional.
Autor do estudo "Mercado de Trabalho e Geração de Emprego no Brasil", em parceria com o economista Lauro Ramos, Reis afirmou que cresce no Brasil o número de trabalhadores autônomos qualificados e com rendimentos melhores.
Os dois economistas compararam três variáveis: proporção de trabalhadores informais com, no mínimo, oito anos de instrução; proporção de autônomos com essa escolaridade que ganham mais de dois salários mínimos; e a proporção de autônomos nessas condições de educação, que recebam pelo menos cinco mínimos. O estudo conclui que os três indicadores subiram desde 1994.

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