São Paulo, quarta-feira, 21 de maio de 1997
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Cibercasa tem mordomo eletrônico

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

IBM, Intel, Compaq e Hewlett-Packard estão investindo muito para que você possa pensar menos na cibercasa do ano 2000.
A casa do futuro que essas empresas montaram em San Francisco, EUA, e exibiram até domingo passado, tem máquinas de todo tipo, desde mordomos eletrônicos até listas de supermercado computadorizadas, todas projetadas para facilitar o dia-a-dia das pessoas ocupadas.
E, embora as soluções high-tech apresentadas na Cyberhome 2000 não sejam necessariamente melhores do que os aparelhos de pouca tecnologia presentes hoje nas residências, algumas das coisas são, sem dúvida, interessantes.
Para começo de conversa, na parede da sala uma tela plana de 42 polegadas exibe seu filme favorito. Nada de caixa enorme nem de tubo de raios catódicos. Apenas uma imagem grande, numa tela chata. Mas com um pequeno "porém": custa US$ 20 mil.
Na cozinha, um scanner lê receitas embutidas no código de barras dos produtos. Enquanto isso, na garagem, o Car-PC, um carro computadorizado projetado pela Intel, sedia uma partida de videogame das crianças.
Na porta da frente, o protótipo de videocampainha da IBM faz a função de mordomo para donos ausentes -ao toque da campainha, uma voz responde "não tem ninguém em casa, mas deixe sua videomensagem aqui".
Depois, você pode ouvir os recados no seu videodisco, repleto de mensagens de vendedores.
É claro que, em vez de instalar uma câmera de vídeo na porta, você poderia colocar um olho mágico ou um bloco para recados.
Logo, a necessidade dessas engenhocas é discutível, e seu destino depende do valor que cada um dá ao seu tempo e ao seu dinheiro.

Tradução de Clara Allain

LEIA MAIS sobre a casa do futuro nas págs. 5-6 e 5-7.

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