São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 1997 |
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Diretor do DER quer CPI
PATRICIA ZORZAN
Santiago renunciou ontem, após proposta da comissão de sindicância da Câmara para a cassação dos mandatos dos deputados envolvidos no caso. "Sou a favor da CPI. Se há denúncias, eles devem ser apuradas", declarou Figueiredo. Ao contrário de Santiago, que votou a favor da reeleição por R$ 200 mil -segundo ele mesmo afirmou em gravações obtidas pela Folha-, Figueiredo se opõe à emenda. "Quando um administrador é bom deveria continuar no cargo. Mas o brasileiro gosta de votar em quem está no poder. Por isso, sou contra." Nomeado pelo governador Orleir Cameli (sem partido-AC) -outro dos envolvidos no episódio da compra de votos-, o futuro deputado ocupa a direção geral do Departamento de Estradas e Rodagem do Acre (Derac). "Mas não sou do grupo político de ninguém. Voto como acho que devo", disse. Segundo a Folha apurou, Cameli tem agido diretamente no Derac, já que a conclusão das rodovias 317 e 364 estão entre as prioridades de sua gestão. A excessiva interferência do governador desagrada Figueiredo, que, em função do esvaziamento de poderes do departamento, não vem poupando críticas ao governo de Cameli. O suplente nega. "Essa é a secretaria mais importante do governo. Quem toca tudo lá sou eu. Por isso, não há rompimento com o governador." Texto Anterior: Renúncia é para vencer, diz advogado Próximo Texto: Suplente seguirá partido Índice |
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