São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 1997 |
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Paes vence governistas e PMDB aprova moção de apoio à CPI DANIEL BRAMATTI DANIEL BRAMATTI; LUCIO VAZ
Paes conseguiu também o aval de 18 presidentes estaduais para permanecer no cargo até outubro de 1998. Apenas seis presidentes de diretórios votaram contra a prorrogação do mandato de Paes. Líderes do PMDB ligados a Fernando Henrique Cardoso estavam questionando a legitimidade da prorrogação do mandato de Paes por um ano, decidida em uma reunião da Executiva Nacional. A demonstração de apoio à CPI foi um desafio ao líder do PMDB na Câmara, Geddel Vieira Lima (BA). Ele vem pressionando deputados do partido para que retirem suas assinaturas da proposta de abertura da investigação. Outros líderes empenhados em barrar a CPI são o presidente da Câmara, Michel Temer, e os novos ministros Eliseu Padilha (Transportes) e Iris Rezende (Justiça). A moção aprovada, proposta pelo presidente do PMDB em São Paulo, Jayme Gimenez, faz uma cobrança direta a Temer, ao pedir que "determine a tramitação (do pedido de CPI) para que seja instalada imediatamente". "A CPI é o melhor caminho para que os culpados sejam execrados pela opinião pública e punidos exemplarmente", disse Paes. O texto também recomenda aos deputados do partido que assinem a proposta de criação da CPI, "única instância capaz de apurar em profundidade tão lamentáveis denúncias". Ao mesmo tempo, os líderes se mobilizam em defesa do único peemedebista envolvido no escândalo, o deputado licenciado Chicão Brígido (AC). Texto Anterior: Eleitores pressionam deputados por CPI Próximo Texto: STF não interfere, dizem advogados Índice |
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