São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 1997 |
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A organização dos sem-teto em São Paulo
DO TOTAL, 3 milhões viveriam em cortiços, 2 milhões em loteamentos irregulares, 1,5 milhão em favelas* Em 1995, pesquisa da Fipe trouxe novos números: 630 mil em cortiços e 1,5 milhão em favelas. Os dados são contestados pelos movimentos de moradia - Os invasores . Origem: são, na maioria, imigrantes vindos do Nordeste . Faixa etária: cerca de 40% dos invasores são crianças, acompanhadas dos pais. Adultos têm entre 30 e 40 anos . Composição: a maioria é composta por famílias com mais de três filhos . Fonte de renda: a maioria não tem emprego e vive de ocupações sem vínculos empregatícios (o chamado "bico"). A renda familiar dificilmente ultrapassa quatro salários mínimos - Reivindicações . Do governo municipal Querem que a Prefeitura não se limite somente ao Projeto Cingapura e que comece a investir mais em mutirões e urbanização de favelas . Do governo estadual UMM elogia a reserva de 1% do ICMS do Estado para a habitação popular. Falta uma política para cortiços e favelas . Do governo federal É o mais criticado pela UMM. Não há, segundo a entidade, uma política nacional de habitação, apenas programas "que não estão dando certo", como o dos financiamentos da Caixa Econômica Federal. O objetivo da caranava para Brasília é justamente reclamar da falta de iniciativas federais no setor Fonte: UMM, CMP, ULC, Fórum dos Cortiços e pastoral, Secretaria de Habitação do Estado Texto Anterior: Sem-teto quer ser sem-terra 'no futuro' Próximo Texto: Líder do MST defende invadir terreno Índice |
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