São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 1997 |
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Passageiros demoram, mas chegam ao trabalho
DA REPORTAGEM LOCAL Apesar da grande adesão dos motoristas, a greve não chegou a inviabilizar o transporte.A arrumadeira Maria Iva Soares, 38, perdeu só 15 minutos a mais com a greve. Pagou R$ 0,80 por um lotação de Lauzane Paulista (zona norte) até o terminal Santana. De lá, iria de metrô até a região central, onde trabalha. A funcionária pública Débora Lúcia Leme, 24, estava disposta a pegar um lotação em Pinheiros (zona oeste), mas disse que pagaria, no máximo, R$ 1,00. Na zona leste, os ônibus de cooperativas e os trens da CPTM, na estação de Guaianazes (a R$ 1,00) eram alternativas de transporte. O auxiliar de escritório Jaílson Souza dos Santos, 26, precisou acordar uma hora e meia mais cedo para tentar chegar ao trabalho. Ele teve de caminhar até a estação de trem de Guaianazes, de onde foi para o Brás. De lá, iria caminhar até a Liberdade. "Normalmente, pego um ônibus até o metrô e vou direto para a Liberdade." O funcionário público Ramão Bertoni, 36 anos, resolveu ganhar um extra cobrando R$ 2,00 pela "carona" de São Miguel (zona leste) até a estação da Luz. Texto Anterior: São Paulo aprende a driblar paralisação Próximo Texto: Pitta adota estilo Maluf Índice |
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