São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 1997
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Acusação mantém estratégia

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A promotora Maria José Pereira afirmou ontem que os depoimentos realizados durante o interrogatório dos acusados de matar o índio pataxó Galdino Jesus dos Santos não alteram em nada a estratégia da acusação.
A promotoria acusa os jovens de terem cometido homicídio triplamente qualificado e corrupção de menor.
Os quatro acusados maiores de idade estão presos na penitenciária da Papuda, localizada em Brasília.
O menor de idade está em um centro de reclusão de adolescentes infratores, também na cidade.
"Já vi esse filme muitas vezes no Tribunal do Júri. Uma coisa é o depoimento antes de falar com o advogado, outra coisa é depois da conversa", afirmou a promotora.
Contradições
A promotora afirmou que houve contradições nos depoimentos, mas que não vai explorá-las agora para "não dar chances à defesa antes do julgamento".
Maria José afirmou ainda que "não muda nada se foi um ou todos que jogaram fósforos ou álcool no índio".
"O que importa é que havia unidade de desígnio", afirmou a promotora.
As testemunhas de acusação no caso serão ouvidas na próxima quarta-feira.

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