São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 1997
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Bolsa paulista fecha com alta de 0,69%

LUIZ ANTONIO CINTRA
DA REPORTAGEM LOCAL

A Bolsa de Valores de São Paulo seguiu ontem o ritmo do mercado de ações de Nova York, que, por sua vez, registrou grande volatilidade ao longo do dia.
O Ibovespa, índice que acompanha as principais ações da Bolsa paulista, chegou a subir 1,83%, no melhor momento do pregão.
Em seguida, as cotações não se sustentaram e o índice acabou encerrando com alta de 0,69%, a 10.714 pontos, com a Bolsa movimentando R$ 791 milhões.
No mercado de ações de Nova York, o Dow Jones encerrou com uma pequena queda de 0,17% com relação ao dia anterior.
No início dos negócios, o Dow Jones continuou a subir, como no dia anterior, ainda sob a influência da decisão do banco central norte-americano de manter inalterada a taxa de juros básica dos EUA.
Analistas consideram que a queda registrada ao longo do dia se deu por causa das ordens de venda dos investidores interessados em apurar lucros, depois da alta das ações no dia anterior.
Na Bolsa paulista, como sempre, os negócios se concentraram nas ações das empresas estatais que estão no programa de privatização do governo federal.
O principal papel do mercado, Telebrás PN, fechou com alta de 0,89%, movimentando R$ 336 milhões ou 49,7% do total à vista.
Juros e dólar
No mercado futuro da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), houve queda das cotações e das taxas projetadas pelo segundo dia consecutivo.
No caso do dólar para entrega em setembro, por exemplo, a queda foi de 0,05%, com a cotação fechando a R$ 1,096. No dia anterior, esses contratos já haviam recuado 0,12%, também influenciados pela manutenção dos juros.
No mercado de juros, as taxas projetadas para setembro ficaram em 1,72%, enquanto na terça-feira haviam fechado a 1,75%.
Hoje o mercado deve voltar a atenção para a reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional).
Entre as decisões que podem sair está a criação de uma central de risco para empréstimos bancários acima de R$ 50 mil.
Na prática, a decisão serviria para os bancos aumentarem as provisões que são feitas em empréstimos de difícil recebimento.

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