São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 1997
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Cai o déficit comercial nos EUA

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O déficit comercial dos Estados Unidos teve uma redução de 19%, caindo a US$ 8,5 bilhões em março, anunciou ontem o Departamento de Comércio norte-americano. Analistas previam que o déficit alcançaria US$ 10 bilhões no mês de março.
Em fevereiro o déficit comercial alcançou US$ 10,4 bilhões, segundo valores corrigidos, o que representa uma melhora de 18,1% com relação aos US$ 12,7 bilhões de déficit registrados em janeiro.
As exportações registraram uma forte alta (4,1%), chegando a um valor recorde de US$ 76,5 bilhões, enquanto as importações aumentaram 1,2%, chegando a US$ 85 bilhões, também um recorde.
O déficit comercial com o Japão, tradicionalmente o mais forte, cresceu 12,1%, para ficar em US$ 4,61 bilhões, contra US$ 4,11 bilhões no mesmo período do ano passado, resultado que reflete já o processo de desvalorização do iene ocorrido nos últimos meses.
Nas relações comerciais com a China, país com o qual os Estados Unidos vêm registrando o mais importante e intenso desequilíbrio no período recente, o déficit comercial chegou a US$ 2,59 bilhões, frente a um déficit de US$ 1,81 bilhão um ano antes.
Nos três primeiros meses de 1997 os Estados Unidos acusam um déficit na balança de bens e serviços de US$ 31,4 bilhões. No mesmo período do ano passado o desequilíbrio atingia US$ 24,6 bilhões.
A redução do déficit comercial permite uma previsão de crescimento econômico maior no segundo trimestre, que, segundo analistas, pode chegar a 6,3% se projetado para o ano.
Os setores exportadores mais dinâmicos foram os de aeronáutica civil e de equipamentos de telecomunicações. Entre as importações, perderam força as compras de automóveis e peças.

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